quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Viagem e estadia nos Deni - Rondónia, Amazónia

Viagem à Amazónia, tribo Deni

Baseado em notas de campo de Paulo de Lencastre escritas em Janeiro de 2004

A chegada à tribo dos Deni

Sexta-feira, dia 16

Levantamos de Porto Velho às 6h da manhã. O hidroavião estava à nossa espera no rio Madeira, comandado pelo Mike, um americano filho de indiano e de alemã. São duas horas e meia de voo pela Amazónia imensa, sem vislumbrar qualquer sinal de vida humana. A certa altura, o Mike chama a atenção para uma clareira de verde mais aberta contrastando com o verde escuro das copas da floresta. Visto do ar, é um espaço mínimo, semeado de algumas construções indefiníveis de madeira e minúsculas silhuetas movendo-se. Próximo corre um rio.

É nesse rio que o Mike prepara a aterragem. O avião transforma-se em barco e aproxima-nos de uma volta do rio onde na margem uma tribu inteira, homens, mulheres e e crianças, nos aguardam.

Descemos, o Mike retira as poucas malas de uns pequenos porões situados nas bóias do hidroavião, e partiu de volta para Porto Velho. O nosso anfitrião era o Elton, pastor evangélico e missionário há onze anos na tribu índia dos Deni- Rondónia, na alta Amazónia, 700 km a norte de Porto Velho. Com a ajuda de alguns dos índios homens e com alguma orientação do Elton sobre como agir, penetramos na floresta.














Fig. 1: entrada na terra dos Deni


A trilha que seguíamos só é perceptível porque um guia índio vai na frente. A luz do dia escoa-se por entre uma densa teia de troncos, cipós e folhagem. Os nossos pés tanto pisam terra firme como se afundam em água e lama. Caminhamos uma meia hora neste claustro vegetal até que vislumbramos ao fundo a clareira que já adivinháramos no avião. Agora estende-se à nossa frente um amplo relvado à volta do qual se dispõem as casas da aldeia.













Fig.2: as habitações dos Deni

Para podermos entrar no território Deni é preciso a autorização do cacique e do pagé. Tivemo-la porque o missionário Elton intercedeu por nós. A presença deste missionário na aldeia só é possível porque o cacique e o pagé estão de acordo e expressam esse acordo à FUNAI. A legitimidade do Elton é essencialmente porque também é enfermeiro e é ele quem assegura o funcionamento do pequeno centro de saúde instalado na aldeia pela FUNASA[1]. A sua actividade não colide com a actividade curandeira do pagé porque conseguiu estabelecer com este um pacto tácito em que, no caso de doença de um índio, este consulta primeiro o pagé que o manda ao missionário para receber os remédios. O doente regressa então ao pagé para receber também o tratamento tradicional. Na verdade, para os Deni, a doença é uma questão de possessão pelos maus espíritos. Um dos membros do nosso grupo era uma enfermeira chamada Ivone e como tal foi apresentada pelo Elton à comunidade. Conhecida a sua competência médica, foi de imediato assediada para ir ao dispensário tratar de um índio ferido na caça e que apresentava um dedo infectado. A operação, que implicava uma incisão mais profunda, era demasiado difícil para o Elton, que não tem propriamente formação médica. Durante a nossa estadia a presença de Ivone passou a ser reclamada, nomeadamente para assistir ao parto da segunda mulher do pagé. Esta forma natural de sincretismo curativo parece não afectar a imagem do pagé, que se mantém a referência última em termos de doença de corpo ou de espírito. Corresponde mais a um bom entendimento em que todos ganham. Só nesta base é que o missionário se mantém na aldeia. Com o tempo e a confiança instalada, Elton passou a representar uma espécie de terceiro poder, mas sempre atento a não ultrapassar a fronteira simbólica da autoridade do cacique e do pagé. Elton não está sozinho na aldeia, na sua subtil missão de evangelização; está acompanhado por mais dois missionários[2] e, esporadicamente, pela sua mulher e filhos.

Como é que se é cacique ou pagé? Enquanto que a função de pagé é hereditária, na medida em que corresponde à posse de poderes curativos especiais, o cacique é eleito com base na sua capacidade de organizar festas e alimentar os convidados. Não tem por base uma riqueza permanente mas impõe-se pela sua capacidade de liderança e por ser bom caçador ou bom pescador. Quando envelhece e as suas capacidades diminuem, o cacique é ajudado pelos genros. O cacique é o representante politico junto da FUNAI.


As habitações na tribu dos Deni

Como vivem estes índios na floresta amazónica? Os Deni vivem em construções de madeira, que constam de um estrado suspenso a 1.70m de altura, suportado por estacas e com telhado de duas águas feito de folhagem entrançada[3]. Não há paredes. Num dos cantos arde a fogueira feita sobre terra que evita que o estrado, feito de uma madeira fina e flexível, se incendeie.














Fig.3: fogueira sobre terra e rede


Das traves do tecto pendem redes onde as mulheres se recostam durante o dia. À noite têm os seus homens ao lado, vindos da caça ou da pesca, numa intimidade que se restringe aos panos que caem sobre as redes, simultaneamente mosquiteiros e cortinas.














Fig.4: habitação familiar

A casa da missão tem apenas em comum com as casas dos índios o facto de ser suspensa, segurança ancestral contra os animais rastejantes do solo. De resto, é uma casa de madeira com paredes divisórias interiores. As janelas são uma abertura à volta da casa protegida com rede fina para evitar a entrada dos mosquitos. Da minha cama, um beliche suspenso, entrevi de noite a formidável tempestade da floresta, com clarões de raios iluminando o céu, os trovões a estremecerem a terra e a chuva a cair em bátegas, libertando a atmosfera de mais um dia de floresta húmida.


A festa de recepção dos Deni

Sábado, dia 17

Hoje espera-nos uma visita à outra aldeia da tribu, chamada “Viagem” (provável tradução do nome índio para português). Viagem quer dizer uma caminhada de 30 minutos até ao rio e duas horas de viagem em piroga, rio Ceruhuá acima. A aldeia fica na margem do rio.














Fig.5:chegada à aldeia Viagem

Recepção lauta. O chefe da aldeia, ou cacique, é um índio de meia idade (40 anos) que nos recebe em sua casa, maior do que as outras, chamando toda a aldeia.












Fig.6: casa do cacique em preparação para a festa

Primeiro serve o Purú (farinha de mandioca molhada[4]) posta no centro da esteira. Os convidados de honra servem-se em primeiro lugar, depois todos os outros pegam nas mãos a sua dose, sofregamente. Entretanto, as mulheres preparam a Pupunha ( fruto pequeno que é uma das bases da alimentação dos índios) Vem ainda arroz branco comprado ao branco. Vem pato, anta[5] e cutia[6]. Entretanto anunciaram uma comida especial: paca, um mamífero no género da lontra, uma das carnes mais apreciadas pelos índios. É aveludada como o nosso leitão, e só se come em dias de festa. “Lá dentro” quer dizer, na outra extrema da esteira, ardia nas brasas um corpo de macaco, o outro grande manjar da culinária Deni. No final, o cacique vem ao meio da sala e serve a melancia. Corta em fatias solenemente os frutos enormes, sempre primeiro para os convidados e depois para os outros. O cacique não come, apenas oferece. No ritual da festa Deni, o anfitrião não se junta aos convidados no banquete, observa com satisfação a comida farta que proporciona.

Os Deni são essencialmente caçadores e recolectores. A agricultura é incipiente e assegurada
pelas mulheres numa pequena roça, em clareira retirada da floresta.












Fig.7: pequena plantação na floresta













Fig.8: local de preparação da farinha de Purú

A importância, na estratificação social dos Deni, está muito ligada à capacidade de dar festas, que tem mais a ver com a personalidade pessoal do que com a riqueza. A noção de propriedade privada é muito precária. O produto da caça e da pesca é partilhado todos os dias. A casa não é perene, destrói-se e constrói-se noutro lugar sempre que alguém morre. Uma família tem tantas redes ou tantas colheres quantos os seus membros, não há por isso nada a roubar. Este facto reflecte-se no léxico, onde a palavra roubo não figura. Em contrapartida, possuem um conjunto variado de palavras para designarem as diferentes formas de subir o rio.

Apesar da ideia de roubo, e a palavra correspondente, estarem ausentes da língua, isto não significa que os Deni não tenham um sentido de posse relativo a objectos raros como por exemplo os presentes trazidos pelos brancos (colares de contas, missangas, canivetese etc.) Existe uma clara concepção de comércio quando um branco chega à aldeia, como no nosso caso. O estrangeiro é presenteado com colares, arcos e flechas decorados com penas, etc, e os índios esperam receber em troca outros objectos. Quando chegámos à cidade do Recife, enviámos presentes vários aqueles que nos tinham presenteado, assegurando desse modo uma provável boa recepção futura na tribu, no caso de desejarmos regressar.

As infidelidades são comuns neste povo de sexualidade promíscua, onde a partir dos 7 anos as meninas são “tocadas”, e aos 12 anos já casam, muitas vezes grávidas.












Fig.9: meninas Deni. A menina da esquerda tem 12 anos e está grávida

Quando um casamento é organizado entre duas famílias, o rapaz, normalmente um pouco mais velho, vai dormir para casa dos sogros. A sua rede é colocada ao lado da prometida noiva. Se ela não gostar dele, no dia seguinte tira a rede e manda-o embora. Ter filhas é ter riqueza, porque os genros ficam obrigados a tratar dos sogros construindo a casa e trazendo a comida. O casamento é normalmente monogâmico, mas as infidelidades são muitas. Os Deni têm um conceito muito diluído de crime e castigo. Um dos crimes mais evidentes é quando ferem um companheiro, mesmo que involuntariamente, na caça. O castigo é ter que beber um caldeirão de água com pimenta e vomitar tudo. Quando um índio é infiel no casamento, o marido ou a mulher enganados, vinga-se sendo infiel também. Isto gera cadeias de infidelidade sucessivas, que se auto-gerem sem violência, apenas pelo diz-se diz-se social.

Os Deni não são violentos, embora possam ter comportamentos muito cruéis. Uma criança não desejada é morta pela própria mãe quando nasce, sentando-se em cima dela na altura do parto e quebrando-lhe a cervical. É geralmente o que acontece ao segundo irmão de um par de gémeos. Uma criança defeituosa deve ser enterrada viva, para que o mau espírito que a possui saia dela debaixo da terra. O missionário Elton contou o caso de um pai que chegou à casa da missão numa noite anunciando o nascimento de mais um filho. Mas estava triste porque ele era defeituoso, tinha o lábio superior e o palato bifurcados, má formação genética frequente nos filhos de uniões consanguíneas[7]. Elton propôs-se salvá-lo se o pai quisesse levando-o à “cidade grande” (S. Paulo[8]) para ser operado. Conseguiu, mas os mais velhos não aceitaram bem até verem que voltava bem. Hoje o Elton sabe que para salvar um bebé índio defeituoso tem que poder curá-lo, senão ele será inevitavelmente morto.













Fig.10: uma mãe com um par de gémeos, situação rara entre os Deni


Os Deni e o mundo exterior

Domingo, 18 de Janeiro

Na aldeia há dois madihan (índios) que já viveram no mundo dos carivás (brancos). Um foi levado por um missionário branco americano a percorrer o Brasil das grandes cidades. Viu muito em pouco tempo, era um adolescente e já lá vão 40 anos. Voltou à sua aldeia para não mais sair. O outro é Banú. Trabalhou com um branco rico em Manaus durante 6 anos, ficou a falar bem português, conhece o valor do dinheiro, sabe ver as horas num relógio que ostenta com orgulho, fala que 12 luas dos índios são 10 meses dos brancos e que os invernos dos índios são os anos dos brancos … Banú levou-nos hoje pela selva adentro a caçar um catitú, pequeno porco selvagem com grandes dentes. Não apanhámos o catitú desejado, mas vivemos no coração da floresta todas as dificuldades de um branco “civilizado” que se confronta com o mais selvagem dos ambientes.














Fig.11: Banú e os seus dois filhos

Banú e um seu jovem companheiro penetram na floresta em duas horas de caminhada, pés descalços, atravessando rios por cima de troncos, cortando ramos e cios com um machado e empunhando a espingarda quando o barulho furtivo de um bicho do mato lhe despertava a atenção. Se se afasta de um rumo que já conhece marca a sua passagem com uma facada na árvore. Nestas alturas, um branco na floresta amazónica está completamente dependente do madihan que o guia. Banú amouni, companheiro, é o nosso guia na floresta.


Segunda- feira, 19 de Janeiro

Ontem foi dia de caça, hoje é dia de pesca. Banú já está completamente à vontade connosco e até já se permite anunciar “onça” de brincadeira, a sair da mata e a atravessar o rio (na verdade era uma ariranha, espécie de cachorro de água, que para o ingénuo visitante branco pode parecer, à distância, a temível onça negra). Banú conta, agora a sério, que já matou duas onças na vida, uma grande, a onça pintada, a outra mais pequena, a onça vermelha. Todas comem “homem” quando acossadas e são os animais mais perigosos da floresta.

Mas hoje é dia de pescaria. Depois de uma meia hora de rio na piroga, desviamos para um igapó[9] na margem onde nos disfarçamos completamente. Banú e o seu acompanhante de hoje, um jovem sobrinho, pescavam com mestria. Algum tempo em cada lugar, e logo Banú dava ordem de mudança depois de meia dúzia de peixes pescados. O dia correu calmamente e de volta foi-nos contando que o peixe era entregue à mulher que depois distribuía pelas que viessem pedir-lhe. Só tinha uma mulher. Na aldeia apenas o cacique e o pagé, o feiticeiro, tinham direito a duas. O pagé era filho de pagé e o seu filho será pagé também. Banú não quer ser cacique, contenta-se com o lugar de “presidente da associação”, que ele não sabe bem o que é nem para que serve, mas que tem vice-presidente e tesoureiro. Na verdade, ele foi eleito para este orgão[10] porque é o que fala melhor português na aldeia e um destino político promissor poderá levá-lo a Manaus, quem sabe a Brasília ou a S. Paulo, representar a aldeia, receber donativos, pedir a subida de preços do óleo de copaíba[11] e da farinha. Neste momento assegura o “funcionamento” de um pequeno armazém onde se encontram os víveres que vai trocando com os comerciantes brancos e que distribui pela aldeia. Acontece que geralmente estes produtis já passaram a data de validade, tal como pudemos observar numa rápida visita que fizemos ao armazém e parece óbvio que os índios não estão nada interessados neles. Para que continuam então as trocas? Talvez pelo gosto de contactar os estrangeiros, talvez ,..
Numa ingénua ignorância, Banú desconhece o futuro e para já apenas está preocupado com o peixe que alimentará a sua família hoje.

Para ter energia, Banú pega num tubo com um pó vegetal que parece rapé e deita na palma da mão. Engole-o. Este pó é apimentado e é um misto de tabaco misturado com cacau silvestre.

Todas as tardes os homens mais jovens reúnem-se no centro da aldeia para jogarem futebol, descalços. O hábito foi introduzido pelo Elton como elemento de socialização com os índios. Instalou na casa dele um painel solar que lhe permite ver televisão umas 2 a 3 horas por dia; os índios reúnem-se lá para verem os jogos de futebol, importando para os seus próprios jogos os princípios do jogo ocidental. Batem-se com velocidade e dureza, e com vontade de ganhar; perder não gera problemas.


Alguns dados
O povo Deni distribui-se por 8 aldeias, 4 no rio Cunhuá (398 índios) e 4 no rio Xeruam (400 índios). A sua reserva corresponde a 1 530 000 hectares (Portugal tem …. ) o que significa que cada índio representa uma área de 1 917 hectares. Só entra na área quem eles querem e só eles podem caçar, pescar e cortar madeira. A terra pertence ao Estado Federal mas está-lhes cedida definitivamente.
As 4 aldeias do rio Cunhuásão o Marrecão, onde estivemos, Cidadezinha, Viagem e Samaúma. As outras aldeias são Itambá, Morada Nova, Boiador e ?

Marina Prieto Afonso
Porto, Abril de 2004

Notas
[1] Nas aldeias mais próximas dos centros de civilização branca, a FUNAI tem um funcionário residente que assegura o funcionamento dos serviços de saúde. Nos casos mais longínquos, como os Deni, a FUNAI não consegue manter funcionários e a FUNASA não consegue assegurar os serviços médicos. Daí a presença de Elton. Como outros missionários evangélicos, Elton tem como principal missão a evangelização dos índios. Contam com um substancial apoio financeiro das igrejas que representam, tanto do Brsil como do exterior, nomeadamente os USA. Neste caso, o centro da missão está sediado em Porto Velho num campus habitado por linguistas e suas famílias, de origem americana na sua maioria, cuja missão é traduzir a Bíblia para as línguas indígenas. Refira-se que cada língua é exclusiva a cada tribu e não tem nenhuma relação com as outras. O Elton vive há cerca de 10 anos nesta tribu e já aprendeu a falar a língua com fluência, mas está ainda longe de ter transmitido aos linguistas da missão os elementos necessários para a sua codificação escrita. Não há nenhum índio evangeluzado, apesra de Elton se encontrar na aldeia há cerca de 10 anos.
[2] Um destes missionários faz o levantamento linguístico e o outro é um jovem recém-chegado com formação em agronomia, que procura desenvolver alguns princípios de agricultura adaptados à floresta.
[3] Na tribu vizinha dos Zuruaha, a uns 300 km de distância para Sul, as casas são redondas e comunitárias, com cerca de 70 pessoas por casa. Vivem quase nus. Há um elevado registo de homicídios entre estes índios. A Funai (Fundação Nacional do Índio) não deixa que aí se faça uma pista de aterragem. Para lá chegar aterra-se de hidroavião no braço de rio mais perto e fazem-se cerca de 12h horas em piroga, rio acima.
[5] Mamífero grande e pesado de saborosa carne vermelha.
[6] Mamífero pequeno com carne parecida com a do porco.
[7] Segundo informação do Elton.
[8] S. Paulo é a cidade onde a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) dispõe de um hospital vocacionado para o tratamento de doenças nas populações indígenas.
[9] Igapó é uma área de mata alagada.
[10] As associações de aldeia indígena são recentes iniciativas promovidas pela FUNAI para canalizar o apoio aos índios.
[11] A copaíba é uma árvore da floresta da qual os índios extraem este óleo que é trocado por alimentos como o feijão, o arroz, biscoitos etc, junto dos comerciantes brancos que aparecem de tempos a tempos no rio. Este óleo é bastante valioso e destina-se à indústria cosmética. A relação de troca é de 4reais (cerca de 2 euros) por garrafa de litro e meio de óleo; quando chega a cidade, a garrafa já vale 10 reais. E por esta razão que a FUNAI pretende intervir no preço do óleo pago aos índios.

Formação e carreira académica

Formação académica

07.1982 Licenciatura em Psicologia pela “Faculté de Psychologie et des Sciences de l’Éducation de l’Université Catholique de Louvain” (Bélgica)

07.1982 Equivalência a “Master of Arts” em Psicologia (USA).

04.1990 Doutoramento em Psicologia pela “Faculté de Psychologie et des Sciences de l’Éducation de l’Université Catholique de Louvain” (Bélgica).

06. 2002 Realização de provas públicas de Agregação ao 2º Grupo (Ciências da Educação) da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.


Carreira académica

10.1985 Assistente na Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

1991–1992 Professora Auxiliar Convidada no 1º Grupo (Psicologia) da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

1992–1993 Professora Convidada no Mestrado de Design de Equipamentos e Produtos da Fundação Gomes Teixeira e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

1992–1994 Professora Convidada no Mestrado de Ecologia Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

1993 Professora Auxiliar Convidada a 50% no 1º Grupo (Psicologia) da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

1993 Professora Associada ao 2º Grupo (Ciências da Educação) Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

1997-1998 Professora Coordenadora do Mestrado em “Educação e Diversidade Cultural” da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

2000 Nomeação definitiva como Professora Associada com efeitos a partir de 10.98.

2002 Professora Associada Agregada da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

2003 Professora Catedrática da Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação da Universidade do Porto.

2005 Professora Catedrática Convidada do Curso de Psicologia da Universidade Católica Portuguesa.

2009 Professora Catedrática Contratada a 50% do curso de Criminologia na Universidade Fernando Pessoa (Porto).

Bibliografia

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Afonso, M.P., As ciências humanas na perspectiva histórico-crítica de José Ortega y Gasset II in Revista Brotéria, Volume 116 nº 5-6, Maio-Junho de 1983, pp. 517-531.

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